Eu e
os fantasmas no quarto
Minhas
céleres lembranças
Noite
só entrementes
Como
o parto das vinganças
Minhas
horas de brinquedo
Meus
miasmas, meus agoras
Meus
medos
Eu e
as correntes ao lado
Os
minutos confidentes
Que
carregam meu passado
As
imagens sem nenhuma cor
De
um sonho semiacordado
Minhas
longas viagens astrais
E a
dor de haver eu estado
Quando
agora nunca mais
Eu e
minha falange
Pelo
assoalho que range
Como
fogo em galho seco
Como
o eco renitente
Da
prataria arrebatada
Do grito
de cada figura
Os
solavancos na escada
Pelos
flancos do teto
A
casa inteira acordada
Meu
vazio tão repleto
E eu
à beira da loucura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui, você.