quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Anonimata


Não pensar
Que o verbo é que sente
Não querer ou agir com a mente
Que querer é ferir, querer é falhar
Querer é só coisa de gente

Deixar-se ao ir do poema
Sentir a poesia chegar
Parar, ouvir, fruir: parar...
Que a branca página
Não precisa nem imaginar

Mas não é brinquedo
Nem tampouco é tão sério
É apenas poesia
Que vem somente por vir
Para quem não tem medo
Com seu existir quase etéreo
E só depois que o poeta sumir. 





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