terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Porto Perdão


Sonho que me leva para canchas longínquas
Uma Praia Vermelha, ouvindo “Rai das Cores”
O mar vagueando perto do coração, suas dores
As estradas de terra que sempre vão dar
Sonho que, mais erra, mais me parte ao meio
Logo de manhã, este meu acordar
Quando, então, se vai o receio
Tão bem a água da desmaré e o vento calam
Sem nenhuma fantasia de passado ou futuro
Apenas meus passos na areia do agora
Que estas imagens avassalam e não têm fim
Pois não é hora de perdão - este lugar seguro
Este Porto imóvel, sempre a esperar por mim.





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