Há um
passado estranho
Do tamanho
do que vivi
Estrada de
traçado torto
Que vai dar
em cada porto
Que de outro
presente parti
Em frente há
um tempo que singra
Quedar-me
para longe de mim
Lançar-me de
esquecimento
À sua míngua
É seu
início, seu meio e fim
Há este
agora que naufraga
Como um
vício, um devaneio
Onda a fora que
me traga
Sempre que adiante
o veio
O vão, a vaga
desta enseada
Minha praia
de água cansada
De maré
entre o não e o sim.
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