Um
simples poema
De mãos
trêmulas e peito quieto
Linhas
com jeito de dor e afeto
Que o
tempo chegado dos versos
É de
parecer tudo calma
E a cor
da alma desvanece
Porque
a noite não leva consigo
Ninguém.
A
noite apenas esquece
E o
sono que vem é sem sonhos
Tudo
fora vivido, já...
Uma
simples ode ao nada
De
pés fustigados e seca boca
A voz
rouca agora é só um sussurro
Diante
do vidro da água parada
E de
conceber tudo clama
E o
olor da mágoa desperta
Porque
o dia ainda não chegou
– Ainda.
O
dia somente é distância
E a
hora que passa é sem visgo
E
não tem mais sequer relevância.
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