domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quase um Vazio


Um simples poema
De mãos trêmulas e peito quieto
Linhas com jeito de dor e afeto
Que o tempo chegado dos versos
É de parecer tudo calma
E a cor da alma desvanece
Porque a noite não leva consigo
Ninguém.
A noite apenas esquece
E o sono que vem é sem sonhos
Tudo fora vivido, já...

Uma simples ode ao nada
De pés fustigados e seca boca
A voz rouca agora é só um sussurro
Diante do vidro da água parada
E de conceber tudo clama
E o olor da mágoa desperta
Porque o dia ainda não chegou
 – Ainda.
O dia somente é distância
E a hora que passa é sem visgo
E não tem mais sequer relevância. 


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