O ar
dilatado do poema
Dentro do
peito
Tudo emana e
pulsa
Para fora e
leva
A dor que
sente
O Espírito,
calada
A mesma dor
de antes
O verso de
sempre
Tonto,
bêbado de palavra
E de
silêncio, que de silêncio
Em silêncio
se desfaz
Num rito que
trata
Sem cura e
deixa
Trôpega a réstia
de voz
De tanto não
haver
Nem nunca
para quem dizer
Por quem
gritar
Nem mesmo o
seu algoz.
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